segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Sobre meus medos.


         

            Quando eu era criança, tinha medo de fantasma, medo de aranha, medo do escuro. 
            Quando comecei a entender alguma coisa da vida, tive e ainda tenho medo de perder as pessoas que amo, medo da morte, medo de não ter saúde, medo de cadeira de rodas, de altura, entre outros.
        Eu pensei que com o passar do tempo os medos iam diminuindo, mas não. Os meus medos só aumentaram, agora os medos são maiores, já perdi oportunidade de emprego por medo de não ser capaz, já perdi um amor por ter medo; Quanto mais medo, mais as coisas escapam das minhas mãos e eu as perco.            O novo me assusta, tenho medo de sair da zona de conforto e enfrentar a vida, Ainda tenho medo da morte, medo da solidão, da velhice, {...} são tantos os meus medos.
            E quanto mais o tempo passa, mais a vida exige coragem de mim para assumir as responsabilidades que a minha nova idade traz, mas eu ainda me sinto uma menina escondida embaixo da coberta com medo de enfrentar o mundo.
         Ninguém me disse que quando adulta, toda ação teria uma reação e que não invés de correr pro colo da minha mãe, eu teria que arcar com os minhas escolhas.
      Não queria ser medrosa assim, não se pode viver escondida com medo de arriscar e acertar na felicidade.


"Homem que nada teme. É homem que nada ama." (Pitty) 

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